sábado, 28 de maio de 2011

metralhadora de palavras sem sentido


Hoje, eu estava pensando sobre as coisas que degringolaram na minha vida de um ano pra cá. Porra, como em um ano pode acontecer coisa negativa! E não me venham essas pessoas que adoram livros de auto-ajuda me dizer que eu trouxe o mal por que pensei no mal. Sempre quis o melhor para todo mundo e bem não há como justificar tantas dívidas, me perdi demais e ando duro da silva. Essa semana será longa, nem dinheiro para o ônibus terei.
Vejamos..a pouco mais de um ano, a mulher que mais amei na vida era minha, bem, acho que era, por que na verdade em muitas ocasiões percebi o quanto era distante o que eu chamava de amor e o que fazia ela ficar perto de mim, mas algo me fazia completo, no fim do dia eu sabia que mesmo cansado, em pedaços das canseiras da vida eu ligaria para ela e ali tudo seria aliviado.
Mas bem, de forma dolorosa tudo acabou, e claro que como todo homem bobalhão e apaixonado que percebi que eu sou perdi um pouco do orgulho e da dignidade, bem virei uma espécie de sombra e isso definiu muito dos rumos que a vida tomou dali em diante.
Bem, me endividei e nem sei com o que gastei, não paguei casa, nem carro, nem nada. É..agora eu lembro com saudade de quando minha maior divida era das roupas que eu comprava e pagava no fim do mês certinho e com sobras.
Algo se perdeu em mim, perdi o controle das coisas importante se até mesmo das fúteis. Penso demais em solidão, em afeto, na falta dele, nas pessoas a minha volta, e como um grande bundão  que sou já esqueci há muito tempo do cuidado e respeito que temos de ter por nós mesmos.
M e olhando no espelho, esses dias,  percebi que eu parecia personagem de quadrinhos, aquele palhaço com o riso talhado na cara, permanente, independente do sentimento que domina por dentro.
Mas chato mesmo é saber que poucas das promessas que fiz  eu dei ênfase em concretizar, imagino que tudo vá se resolver e que o tempo trará algo..bla bla bla bla, mas sei não, aquela impressão de  ser incompetente para mudar, incompetente para por um momento ser diferente do que sou para no futuro ter a alegria almejada.
Agora penso demais nisso, dependente da idéia de ter alguém , pra estar comigo para tudo, ah mas só tenho 22, isso não é idade de se prender nessa idéia besta, fora essa insegurança que afasta qualquer mulher, ando me esquecendo de ser” homem que é homem”, com perdão das feministas.
Agora me confundo, esse texto era para seguir um outro rumo, mais poético, menos confuso, menos realista, mas é um retrato agora do sinto. Não sei o caminho, e já me admiti um viciado em amor, em desejo, em ter, nada funciona bem sem eu me sentir parte de alguém deixou de imaginar tantos problemas sem resolver este. Coisa impossível digo, as dívidas me esmagam e não me coloco em foco, há coisas mais importantes que amar ou fazer sexo, mas me convençam disso.
Ah, agora é a hora de eu deixar de ser infantil e parar de bancar o homem abandonado, beber litros, gozar litros com uma desconhecida, e  deixar de me fazer de homem sensível..hoje me sinto nojento! E talvez goste.




Pensamento consequente: 
Pare de sair com mulheres pelas quais não sente atração real. Esse papo de que macho de verdade traça tudo que aparece é filosofia de pedreiro chifrudo com questões maternas mal resolvidas.
Ausência de auto-controle é sintoma de pré-adolescência. Cresce!  (Dr Love)

Um comentário:

  1. Enquanto lia fui imaginando tua situação, a pessoa amada realmente mexeu com tudo na tua vida na partida, não foi? Então o certo é definir uma meta, e tentar segui-lá. Boa sorte!
    Beijos.

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