DO ESPÍRITO (para todos meus colegas blogueiros) e para mais...

  Eu quero ser dono do meu coração e não ser dominado por ele.Preciso todos os dias dar pequenos passos para cada coisinha mínima e me sentir pleno de conseguir o que anda se realizando apenas como sacrifício.

  Um amigo me disse que estou pronto para uma descoberta espiritual e talvez seja a a hora de perceber as aparências do mal e de como não ser atingido por qualquer mágoa, não falo de sentir mas de aceitar e superar o fardo.

  Hoje aceito a luta, e mesmo que caia no próximo minuto vou levando na mente a consciência de minha condição de homem e me aceito;  diferente , perturbado e cheio de dúvidas, pois desse turbilhão vai ter que surgir( pela luz que buscarei) a minha redenção.

  Quantas vezes por dia eu duvido de minha força, julgando ser o próximo fracassado da fila; a culpa não é de ninguém.

  Não posso iluminar quem pretendo ajudar se eu não me sinto em paz e com luz dentro de mim.Há um propósito e  ACASO não quer dizer POR ACASO.  

  Acaso é o conjunto de ações que resultam em reações nem sempre favoráveis, é a energia do universo conspirando e te devolvendo energia.

  Minha oração mesmo feita de coração frio não será hipócrita, já que nesse momento não posso crer, peço no mínimo entendimento.Meu ponto fraco são as paixões que vieram me desmontando, me rasgando carne e nervos e onde o terreno de nosso espírito for mais argiloso é onde se deve colocar pedras.

  Não é abrir mão de amar ou negar as intuições e sim querer a serenidade de cuidar e ser cuidado sem dependência ou doença, sem obsessões e sem dor; pois quero sentir qual o gosto de uma mor sem choro.

  Esse desespero que invade não me pertence, é coisa de outro ser, de outra coisa que não da minha alma.

Recuso isso como parte de mim, e não vou correr porque correr no escuro é dar topada na parede.

  Estamos cegos, estamos perdidos no peso de nossas conversas intelectuais, muita ciência e pouco espírito, pouca boa boa vontade.

  Minha dor  será do ouvido de poucos ou ninguém, fazer escândalos das decepções gera maledicência e escarnecimento. 

  Lógico que não passou, continuo andando em dor, sem norte, mas agora é diferente; me afasto não por ser fraco. Só eu sei como foi dura a luta diária em benefício do meu próprio bem estar interior e assim quero continuar.

  Passo a passo eu posso até não estar me divertindo no momento mas estou melhor conectado com coisas que não se divide com todo mundo.Posso até de verdade não ser feliz, mas isso é ilusório, eu quero mais que essa felicidade pobre que fica só no pensamento, quero entender que meu sonho não será mais verdadeiro em outras mãos e nem menos sonho no meu peito.

  Faço o que posso, sei o que quero mas sei o quanto pesa o passado. Vinte e dois anos  e a sensação de carregar as desilusões de uma vida e as angústias de um universo e agora faço disso minha luta pois há de vir algo maior

  Não te esqueço e minha mão está aqui mas eu não posso mais ser causador da sua tristeza. É que no fundo creio que ninguém causa sensação nenhuma em ninguém. já existem os predispostos a amar e os que preferem sempre sofrer e digo isso sem ter certeza claro. É como ódio ou amor

  E CONTEMPLANDO ALGO MAIOR NESSE ENTENDIMENTO DAS COISAS LANÇO AQUI A POSSIBILIDADE DO NONSENSE POR ABSOLUTA FALTA DE TER COMO EXPLICAR..

  Quero bem a quem amo mas não posso mais deixar de ser quem escolho ser. As paixões me moldaram em aço e eu que nunca fui de fugir da luta quero mansidão, saber do outro lado.

  Um dia de serenidade pra variar, vai sorrir pra não gerar perguntas e vai ser fraco ou forte mas vai, caminha, por que os pés herdaram a experiência de séculos de vida.

Para moça quero paz, para mim entendimento, para vocês eu me contento em deixar tudo isso aqui vago e sem sentido, pois não sou profundo, só cansei de achar que sou um perdedor a andar no mundo

 

PENSAMENTO CONSEQUENTE:

Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.

Érico Veríssimo